Fala jovens digitais! Já pensou se o WhatsApp e suas redes sociais preferidas deixassem de ser gratuitos? Pois é, parece que nossas queridas operadoras brasileiras estão pensando nisso. Elas argumentam que apps como o WhatsApp estão consumindo cada vez mais dados. E isso, meu amigo, está tornando difícil oferecer os serviços gratuitamente.
Sobre o artigo
Do grátis ao pago: o novo modelo das operadoras
As operadoras estão discutindo modelos que preveem cobrar pelo uso de aplicativos que eram gratuitos. Estou falando do WhatsApp, Facebook, Instagram e o X (antigo Twitter). Parece que a inspiração vem de fora, onde alguns países como a Índia e alguns da Europa já abandonaram os planos com acesso ilimitado, optando por oferecer franquias de dados maiores.
Por que o WhatsApp e outros serviços não podem mais ser gratuitos?
Os planos de internet com acesso gratuito a aplicativos foram lançados como uma estratégia para conquistar consumidores. A ideia era garantir que o uso dessas ferramentas não consumisse o pacote da franquia contratada. Mas eis que surge o 5G no país e muda todo o cenário. As operações ficaram mais caras, exigindo uma quantidade maior de dados. E as operadoras, coitadas, estão buscando alternativas para não terem prejuízos.
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Big Techs: As salvadoras da pátria?
Christian Gebara, o presidente da Telefônica Brasil, confirmou as discussões sobre o novo modelo que deve ser oferecido aos clientes. Ele cita o WhatsApp como exemplo das transformações com o consumo de internet. O aplicativo começou gratuito quando era só de troca de mensagens. Hoje, no entanto, já conta com fotos e vídeos, aumentando a quantidade de dados necessários.
Uma das possibilidades defendidas pelas operadoras é que as grandes empresas de tecnologia paguem a conta. Segundo Gebara, o tráfego de redes cresce num ritmo de 20% a 30% globalmente, e seis a sete big techs concentram a maior parcela desse fluxo.
O dilema das operadoras
O presidente da Telefônica reforça que “as empresas de telecom, mundialmente, não conseguem suportar esse crescimento acelerado com investimentos que deem retorno para os nossos acionistas”. Ele também aponta que é necessário usar o dinheiro para reforçar a infraestrutura nacional, possibilitando que o acesso à internet chegue para regiões que ainda estão fora da área de cobertura.
Executivos de outras operadoras já defenderam posições semelhantes, sendo favoráveis ao fim da franquia ilimitada para aplicativos. Mas há um ponto que ainda vai precisar ser discutido: o Marco Civil da Internet. Isso porque a legislação prioriza as empresas que oferecem os serviços gratuitos.
Conclusão
E aí, o que acha dessa história toda? De um lado, temos as operadoras tentando sobreviver em um mundo cada vez mais digital e de outro, nós, usuários, que não queremos pagar mais por isso. Afinal, quem deve pagar a conta: as Big Techs ou nós, os usuários? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe este artigo para que mais pessoas possam se juntar a essa discussão.
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